terça-feira, 12 de maio de 2009

O Dizer e o fazer

Escrevi esse post dia 20 de novembro de 2008.

Vou à missa nos domingos e quando a igreja tem o folheto das leituras, às vezes costumo ler os textos da última página, e em um belo domigo, pra ser mais exato dia 28/09/2008 li um texto que me chamou muita atenção então resolvi guardar o folheto pois acredito muito no que o texto diz, e agora transcrevo esse texto aqui no Blog, logo abaixo frisando a parte que mais me chamou atenção:


O dizer e o Fazer

Pode haver grande disparidade entre a palavra e a ação de uma pessoa. Muitos se comprometem por meio da palavra, mas não pela prática. Na verdade, não deveria haver contradição entre uma coisa e outra. Deveríamos ser pessoas "de palavra". A fidelidade a Deus não se mede tanto pelo "sim" proferido nem pela descendência (religiosa ou familiar), mas pelos fatos e pelas ações concretas - são eles que validam as palavras.

A parábola do evangelho de hoje (28.09.2008) é conhecida como a dos dois filhos. Costumamos ver no primeiro filho o "povo pecador" e no segundo o "povo certinho". Dentro da comunidade ou na família, encontramos os "dois filhos": os que dizem "sim" no batismo, mas na vida concreta esquecem que são cristãos; os que dizem "não", mas na prática são pessoas que amam os irmãos, se sacrificam por eles e se comprometem com o projeto de Jesus. Há os bonzinhos e obedientes que nada fazem para mudar; e os resmungões e rebeldes capazes de gestos nobres. Os noivos prometem - no altar- amor e fidelidade; mas, em muitos casos, depois de alguns anos o casamento desmorona por falta desse compromisso...

As aparências podem enganar e, com frequência, conseguem. Quantos já não foram enganados por uma "boa conversa" de alguém? Provavelmente conhecemos pessoas que dizem uma coisa e fazem outra. Cada um de nós pode ser melhor ou pior do que dizem nossos discursos. O que conta diante de Deus não são as aparências nem as simples palavras sem compromisso, mas a prática; ele olha para o que fazemos.

Por isso é importante ter muito cuidado com os julgamentos, pois as pessoas que consideramos perversas por não seguirem o código de nossas normas podem ser as que nos precederão no reino de Deus. Também não é caso de classificar as pessoas - uma vez que, com frequência, todos trazem em si um pouco do " primeiro filho" e um pouco do "segundo". O ideal é sermos um "terceiro filho", o que diz "sim" e faz. O sim da fé se torna o sim da vida; as palavras dos lábios se tornam gestos das mãos.

Pe. Nilo Luza, ssp.


Coloquei os trechos que mais me chamaram atenção em negrito e itálico, porque vejo que infelizmente isso é verdade na sociedade, conheço muita gente que vive "avessa às normas" regulares da sociedade, mas que tem mais bondade no coração do que pessoas que seguem essas normas à risca, mas muitas vezes não percebem um irmão com dificuldade ou julgam alguém por "perversa" por não seguir as regras extamente como elas são.
O próprio Cristo não seguiu regras e leis dos homens, porque nós devemos seguir???

Trilha: Bon Jovi - Runaway

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